
Traje
tória
A Cia Ìdrima foi fundada em 2012 por Jorge Bascuñan, através de uma junção de participantes de dois projetos: O Coletivo multimidia Baillistas, e o de aulas de dança contemporânea ministradas no Studio Movimento em Vida em São Paulo. Desde seu princípio, a Ìdrima é reconhecida pelo seu trabalho experimental, performático e pedagógico. Essa ligação se faz através da junção de diversas linguagens cênicas e artes visuais em um perfil que permeia e integra arte e política. A companhia é composta por ‘não bailarinos’ - artistas independentes que buscam desenvolver suas próprias linguagens sem se enquadrar necessariamente a padrões tradicionais de técnicas em dança. O processo criativo advém de uma pesquisa constante, compreendida pela busca cotidiana de caminhos de movimentação e do autoconhecimento corporal. A pesquisa de movimento se dá na tradução e transmissão de estímulos, tais como textos, imagens e perguntas, para a linguagem corporal. Alguns elementos de sua linguagem artística foram sendo consolidados ao longo de sua existência e se tornaram uma marca registrada. O realismo mágico, por exemplo, tanto da pintura como da literatura, sempre serviu como inspiração para os trabalhos realizados pela companhia. Seus elementos surreais e fantásticos, vêm sendo constatemente explorados e aprofundados, nos gestos, na concepção e simbologia da coreografias, no tratamento artístico e estético de situações comuns e corriqueiras abordadas frequentemente em suas produções. O repertório da companhia é composto pelas performances: “Sob as Dimensões do Corpo” (2012), “Cotidiano” (2013), “Saeculum” (2014) e “Além da Orelha do Coelho” (2014). Em 2015 a Cia decidiu suspender suas atividades por falta de apoio financeiro. Precisamente agora, em 2020, diante da pandemia do COVID-19, a CIA ressurge com força total, motivada pelo debate sobre a necessidade de ressignificação da manifestação artística, bem como sua função e relevância em tempos de quarentena.
O coletivo

Cellia Rodrigues
Formada em Psicologia com especialização em Bioenergética - Abordagem Corporal, bailarina e Artesã/figurinista. Integrante da Cia Ìdrima de performance e arte contemporânea, cia Baderna com direção e criação coletiva e do Coletivo de Sonhos. Estudou Dança Contemporânea e Jazz dance pelo Raça Centro de Artes, Artes Circenses (tecido) pela Academia Brasileira de Circo e Ballet Clássico, no Espaço Vida e Consciência em São Paulo.
Jorge Bascuñan
Freelancer, performer e coreógrafo. Fundador da Cia Ìdrima de performance e arte contemporânea e codiretor do Coletivo multi-arte Baillistas. Em 2016 mudou-se para Alemanha onde concluiu seu mestrado em dança-educação. Em sua arte, revela experimentos multidisciplinares buscando ressignificar aspectos simbólicos de uma corporeidade contemporânea, contextualizados em um reino da arte e política.



Marina Basthos
Artista, formada em Artes Cênicas pela USP em 1996.
Atriz, iluminadora, e bailarina (Formação Avançada - ELD - Escola Livre de dança em Santo André, 2010 ), também desenvolveu forte vínculo com a fotografia, deixando-se influenciar por essas áreas de expressão na arte que faz. Atualmente integra a Cia Ìdrima de performance e arte contemporânea.
Olivia Bandeira
Jornalista e antropóloga, com graduação e mestrado pela UFF e doutorado na UFRJ. Seu trabalho de ensino e pesquisa se volta sobretudo para as áreas de Antropologia da Arte, Antropologia Urbana, Ritual e Performance, Diversidade Cultural, Educomunicação e Comunicação e Direitos Humanos. Faz parte da Cia Ídrima, dirigida por Jorge Bascuñan e Cia Baderna, que pesquisam as relações entre dança, palavra e imagem.
